Mas o que pode não ser bom a nível estético pode vir a ser uma vantagem a nível profissional, segundo um estudo recente da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, que revela que os homens calvos são considerados mais poderosos do que os que tem cabelo, segundo o Wall Street Journal. Afinal existem inúmeros homens de negócio e executivos que são calvos tal como Jeff Bezos, CEO da Amazon, ou o Seth Godin, escritor e empreendedor tecnológico. O estudo consistia em três testes em que eram mostradas várias fotografias de homens a 344 indivíduos. Cada imagem tinha duas versões: uma em que o homem surgia com cabelo e a outra com o seu cabelo removido digitalmente, de forma a ficar com a cabeça calva. As conclusões permitiram apurar que os indivíduos consideraram que os homens com a calvície eram mais dominantes do que os com cabelo. Num dos testes, os homens carecas eram considerados inclusivamente mais altos e cerca de 13% mais poderosos do que os com cabelo. O estudo também revelou que os homens com o seu cabelo a ficar mais fino foram percepcionados como sendo os menos poderosos. ”Não estou a dizer que rapar a cabeça vai dar sucesso a uma pessoa, mas envia um sinal de que se fez algo de activo”, afirma o escritor Seth Godin, que rapa a cabeça há duas décadas. “Estas são pessoas que decidiram possuir o que tem, em detrimento de tentar ser algo que não são”. O visual da cabeça totalmente rapada tem encontrado cada vez mais adeptos. Segundo a Headblade Inc., que vende acessórios para rapar a cabeça, as receitas aumentaram 30% por ano só na última década. Também um estudo da Gillette, realizado em 2010, apurou que 13% dos inquiridos rapam totalmente a cabeça, devido ao visual estar na moda, à prática de desporto e ao aumento da sua calvície.